Avaliação interna é a de que é preciso evitar decisões que exerçam influência direta no processo eleitoral; análise de ações pode ficar para depois de outubro
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quer deixar para depois das eleições municipais de outubro a realização de julgamentos que possam resultar na cassação de prefeitos ou de governadores.
A avaliação interna é de que é preciso evitar tomar decisões que exerçam influência direta no processo eleitoral. A propaganda eleitoral começou na semana passada. O primeiro turno das eleições municipais acontece no dia 6 de outubro e o segundo, em 27 de outubro.
Prioridade
A prioridade do tribunal, na percepção de um ministro ouvido sob reserva, deve ser em decidir questões atinentes diretamente às eleições, em especial candidaturas e temas da alçada municipal.
Nesta terça-feira (20), o julgamento que pode cassar o mandato do governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), e do vice-governador, Edilson Damião (Republicanos), foi retirado de pauta pela ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE.
Denarium e Damião recorreram da decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima que os condenou por abuso de poder político e econômico nas eleições passadas.
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Por Alberval Figueirêdo