Obras da Ponte Salvador–Itaparica começam em 2024, diz secretário Sérgio Brito

As obras da ponte Salvador – Itaparica  deverão ser iniciadas no primeiro trimestre de 2024. A declaração é do secretário de Infraestrutura do Governo do Estado, Sérgio Brito, durante  a abertura da 20ª Legislatura da Assembleia Legislativa da Bahia, desse ano.

O secretário informou que ainda esse ano  serão iniciadas as obras de dragagem para que possamos iniciar as  sondagens e classificou como “razoável para execução da ponte um prazo de cinco anos,” quando começaremos a implantar os canteiros de obra tanto na região da Ilha de Itaparica, quanto em Bom Despacho, em Salvador

Estão previstos investimentos acima de R$ 200 milhões para execução da dragagem do acesso ao Porto de Salvador e a sondagem na Baía de Todos-os-Santos, para análise do solo e definição dos melhores locais para instalação dos pilares do equipamento.

A concessionária responsável pela execução da ponte informou que em 2022 foram concluídos trabalhos imprescindíveis ao início da obra física, como a avaliação dos impactos ao patrimônio material e imaterial, pesquisa arqueológica na Ilha de Itaparica e estudos geofísicos.

Semana passada, terça (21/3) o empresário e radialista Marcos Medrado, âncora do  programa Ligação Direta da Valença FM anunciou que várias obras serão liberadas pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) para Valença, após audiência com o secretário de Infraestrutura, Sérgio Brito.

Estão previstos, além da construção da ponte, a requalificação de sistemas viários da capital baiana e da Ilha de Itaparica.

A ideia é que o empreendimento crie um novo vetor de desenvolvimento e beneficie mais de 10 milhões de habitantes em cerca de 250 municípios, dentre os quais se inclui Valença, “daí a necessidade de um planejamento prévio das intervenções que precisarão ser feitas porque trata-se de um novo momento socioeconômico para cidade”, ponderou Marcos Medrado.

A ponte será a maior ponte da América Latina, com 12.4 km. Serão gerados cerca de sete mil empregos no ponto máximo das obras.

Da Redação 

Por Alberval Figueirêdo