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‘O Brasil deve muito a Pelé’, diz Lula no velório do Rei do futebol

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve em Santos, no litoral de São Paulo, para o velório de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Ele estava acompanhando da primeira dama, Janja Lula da Silva. Em entrevista sobre o Rei do futebol, Lula ressaltou a humildade do ex-jogador e disse que o “Brasil deve muito a Pelé”.

Um grande esquema de segurança foi montado para a chegada do presidente. Lula pousou em Ulrico Mursa, estádio da Portuguesa Santista, que fica a cerca de 500 metros da Vila Belmiro, onde acontecia o velório, por volta das 9h. Depois, ele seguiu de carro até o estádio do Santos.

Após a chegada do presidente, foi iniciada uma missa com o padre Toninho e padre Xavier, ambos de Santos. Acompanharam a celebração o prefeito de Santos, Rogégio Santos, o Ministro dos Portos e aeroportos, Marcio França, o deputado federal, Paulo Alexandre Barbosa, além de secretários municipais de Santos, vereadores municipais e o público que estava passando pelo estádio.

Durante o velório, Lula abraçou familiares de Pelé, que estiveram presentes na Vila Belmiro durante quase todo o velório. Por volta das 9h30, o presidente e a primeira-dama deixaram o local.

Lula fala de Pelé

 

Em entrevista para a Santos TV, Lula contou que assistiu muitos jogos do Santos contra o Corinthians e que viu o Corinthians perder vários. Segundo ele, o Pelé tinha uma ‘obsessão de derrotar’ o Corinthians, o time do coração do presidente da república.

“Ele obrigava a gente a ir em qualquer lugar assistir futebol, porque muitas vezes a gente não gosta só do nosso time, a gente gosta de alguém que dá espetáculo, alguém que é brilhante O Pelé simboliza tudo aquilo que é a ascensão da espécie humana. Tudo aquilo que a gente poder perceber da ascensão do ser humano foi o Pelé”.

O presidente também falou da personalidade de Pelé. Ele disse que o ex-jogador sempre foi um cidadão humilde e que sempre conversou de igual para igual com todo mundo. “Era um cidadão comum. Ele não se deixava levar pelo brilhantismo dele e pelo apogeu, nos maiores momentos de glória dele, quando encontrava com a Rainha da Inglaterra, quando ganhava um prêmio, ele era o mesmo de quando dava uma entrevista ou encontrava uma criança para conversar”, disse. G1