Nos últimos meses, cada vez que a Polícia Federal realiza uma operação como parte dos inquéritos relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro, pipocam boatos de que os alvos farão delação premiada e poderão incriminar Jair Bolsonaro.
Aconteceu com o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e, mais recentemente, com o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.
Essas delações não se confirmaram, mas fontes da Polícia Federal confirmaram à equipe da coluna que estão avançando rápido nas negociações com um grupo específico de alvos: servidores do Ministério da Justiça e da Polícia Rodoviária Federal envolvidos nas operações que a corporação realizou no dia do segundo turno das eleições de 2022.
De acordo com investigadores enfronhados nas apurações e na negociação com esses servidores, falta pouco para a assinatura de pelo menos três acordos que vão ajudar a desvendar até onde se estendeu a cadeia de comando da operação que realizou bloqueios nas estradas do Nordeste, em especial da Bahia, com a finalidade de prejudicar a movimentação de eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno.
De acordo com investigadores enfronhados nas apurações e na negociação com esses servidores, falta pouco para a assinatura de pelo menos três acordos que vão ajudar a desvendar até onde se estendeu a cadeia de comando da operação que realizou bloqueios nas estradas do Nordeste, em especial da Bahia, com a finalidade de prejudicar a movimentação de eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno.
Da Redação
Por Alberval Figueiredo