Marcos Medrado ao lado do governador Jerônimo Rodriguês( PT)
As Santas Casas de Misericórdia respondem atualmente por 40% das internações de média complexidade e por 61% das internações de alta complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados foram apresentados pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante sessão solene na Câmara dos Deputados em homenagem ao Dia Nacional das Santas Casas de Misericórdia este ano.
São informações incontestáveis do Governo Federal, prestadas pela Ministra, que consolidam a necessidade urgente de construção do Hospital Regional de Valença, afirma o empresário e radialista Marcos Medrado, âncora do programa Ligação Direta da Valença FM.
Durante a campanha eleitoral de 2022 para governador e deputados, em comício realizado em Valença pelo candidato a governador, Jerônimo Rodrigues (PT), Medrado, discursando como canditado a deputado estadual, foi o único a fazer um apelo dramático ao candidato Jerônimo Rodruges ( PT) para construção do Hospital Regional de Valença, o que foi garantido pelo candidato.
No seu discurso Medrado pontuou que a Santa Casa de Valença atende, atualmente os municípios de Presidente Tancredo Neves, Grapiúna, Ituberá, Jaguaripe, Nilo Peçanha, Piraí do Norte, Taperoá, Teolândia, Valença, Wenceslau Guimarães.
É uma situação dramática porque só existe a Santa Casa, onde muitas vezes pacientes mais grave chegam a passar uma semana aguardando regulação da Secretaria de Saúde do Estado para ser transferido para um hospital que atenda a necessidade do paciente.
“Tradição de quase 500 anos de um setor que já foi o único acesso à assistência, à saúde de grande parte dos brasileiros, principalmente antes da vigência do Sistema Único de Saúde”, destacou a ministra. “Em muitos lugares, era a presença da Santa Casa a única forma de acesso”, completou.
Durante a sessão, Nísia citou o Projeto de Lei 1.435/22, que prevê a revisão periódica, em dezembro, da tabela para remuneração de serviços prestados ao SUS. O texto, em análise na Câmara dos Deputados, exige atualização suficiente para manutenção da qualidade do atendimento e equilíbrio econômico-financeiro dos contratos. “Reitero aqui o nosso compromisso e a importância que dedicamos ao setor”, disse a Ministra da Saúde.
Da Redação
Por Alberval Figueirêdo