O prefeito de Valença, na Bahia, mais uma vez desrespeita o povo. Desta feita não é só com a falta de medicamentos nos postos de Saúde, por mais simples que sejam e escolas com obras inacabadas e abandonadas.
Agora é com a falta de água em diversos bairro da cidade. O prefeito faz um diálogo de surdos com a população e não dá a menor satisfação de alguma atitude que venha a ser tomada, pelos menos para diminuir o sofrimento das pessoas.
São diversos bairros no centro da cidade e com destaque os mais populosos a exemplo do bairro da Bolívia onde concentra mais de 30 mil habitantes.
A explicação dos técnicos do SAAE Valença é de que 75 % da quantidade da água onde seria captada, está comprometida com elementos que, mesmo sendo tratada, a água se torna imprópria para o consumo. E ponto final.
Mas o sofrimento das pessoas com a falta de água, chegando determinados bairros a levar de quatro a cinco dias seguidos sem água, não emociona o prefeito .
Mas não é assim que acontece com o sistema de coleta de lixo da cidade que, nos últimos meses chegou a ter três empresas fazendo a coleta do lixo, mesmo com determinação judicial do afastamento de duas delas.
Duas delas foram contratadas com dispensa de licitação por 180 dias com valores de mais de R$ 8 milhões de reais.
Se o prefeito tiver interesse em atender às pessoas, pode fazer como fez com a coleta de lixo contratando por dispensa de licitação caminhões pipa para levar água para as comunidades.
Diante dos fatos, está claro que a coleta de lixo na cidade causa muita emoção ao prefeito Jairo Baptista, mas levar água tratada para a população, não abala em absolutamente nada o emocional do prefeito.
Por quê será? Sem a água muitas pessoas ficam de corpo e mãos sujas, mesmo assim não se incomodam quando chegam em casa que não encontram uma gota de água para tomar um banho, mesmo que seja o velho conhecido “banho de gato”, ou seja, de pura saliva.
Da Redação
Por Alberval Figueirêdo