As obras de recuperação do antigo Hospital Couto Maia, no bairro de Mont Serrat, em Salvador, foram visitadas, neste sábado (4), pelo governador Jerônimo Rodrigues, acompanhado da secretária da Saúde, Roberta Santana. O equipamento está sendo transformado no primeiro hospital de cuidados paliativos do país.
“É o primeiro e único hospital desse porte, dessa característica no Brasil. Aqui nós teremos a parceria com toda a nossa rede e do Governo Federal. E aqui nós faremos tudo o que a gente puder para dar um conforto à família do paciente”, afirmou o governador.
“Nós continuamos fazendo uma agenda de ampliação do serviço de assistência, de atendimento. E aqui funcionará um hospital de cuidados paliativos. É aquele hospital que zela pelo paciente quando a situação está muito grave.
É um espaço de cuidado, de acompanhamento da família e do paciente, com médicos especialistas. Esse hospital aqui atenderá todo o estado da Bahia”, enfatizou Jerônimo. “Estamos aqui hoje, já prestes a concluir a obra, em breve a unidade vai estar funcionando e cuidando das pessoas”, informou.
A secretária Roberta Santana destacou que estão sendo investidos R$ 50 milhões pelo Governo do Estado para a requalificação do hospital, que deve entrar em operação no início do segundo semestre.
“São 70 leitos, mas com uma infraestrutura de fisioterapia e de reabilitação que vai ajudar na regulação, porque a gente melhora o giro-leito dos nossos hospitais. Então estamos complementando a nossa rede assistencial. Nós não desistimos de cuidar das pessoas nos momentos mais difíceis”, ressaltou.
Prédio histórico
A gestora também observou que a obra representa a reconstrução da história. “Estamos fazendo restauro de um prédio histórico de 1856. E aqui também é uma nova construção do cuidado paliativo.
No passado esse hospital recebeu pessoas com doenças graves, como a tuberculose e a lepra, e agora a gente inaugura uma nova forma de cuidados de pessoas que estão em estágio terminal. Ele vem numa perspectiva do cuidado das pessoas de forma humanizada, que vai desde a família até o próprio paciente”.
Por Alberval Figueirêdo