A Secretaria de Saúde de Valença, por meio da Vigilância em Saúde, informou que o município registrou um óbito por Febre do Oropouche, ocorrido em março deste ano. A vítima é uma mulher jovem de 24 anos, moradora da zona rural, sem histórico de doenças prévias. O óbito estava sob investigação e foi confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN).
A Febre do Oropouche (FO) é uma doença causada por um arbovírus, transmitida principalmente por mosquitos, especialmente o Culicoides paraensis, conhecido como MARUIM ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há evidências de transmissão direta de pessoa para pessoa.
Dados divulgados pelo Lacen no dia 17 de maio, apontam 438 casos confirmados da doença na Bahia. Valença aparece com 14 casos.
Inseto pode transmitir febre de Oropuche que têm sintomas parecidos com o da Dengue, segundo Fiocruz — Foto: Friocruz/Divulgação
Como as doenças são transmitidas?
A primeira diferença entre as doenças é a forma de transmissão: o vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegyptie possui quatro sorotipos diferentes: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 – todos podem causar as diferentes formas da doença.
De acordo com Ministério da Saúde (MS), além da dengue, o Aedes aegypti também pode transmitir o Zika e chikungunya.
Já a febre do oropouche acontece principalmente na região Amazônica e é transmitida pela picada do Culicoides paraensis, mais conhecido como maruim ou meruim. O mosquito é 20 vezes menor que o Aedes aegypti.
A oropouche também pode ser transmitida por outros mosquitos. O vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) é mantido no sangue desses animais após eles picarem uma pessoa ou outro animal infectado, segundo informações do MS.
Já a febre do oropouche acontece principalmente na região Amazônica e é transmitida pela picada do Culicoides paraensis, mais conhecido como maruim ou meruim. O mosquito é 20 vezes menor que o Aedes aegypti.
A oropouche também pode ser transmitida por outros mosquitos. O vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) é mantido no sangue desses animais após eles picarem uma pessoa ou outro animal infectado, segundo informações do MS.
Fonte> Valença Agora >G1
>Por Alberval Figueirêdo