Presidente brasileiro foi questionado sobre a situação do presidente americano Joe Biden, que no último debate das eleições de 2024 se mostrou hesitante e pouco reativo.
Presidente concede entrevista à rádio de Salvador. — Foto: Reprodução/CanalGov
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (2) que não tem receio de sofrer etarismo.
Etarismo é o nome que se dá ao preconceito contra pessoas com base na sua idade. Os idosos constituem o grupo que mais sofre com o etarismo no Brasil e no mundo.
O presidente brasileiro foi questionado sobre a situação do presidente americano Joe Biden, que no último debate das eleições de 2024 se mostrou hesitante e pouco reativo.
A idade de Biden, de 81 anos, já era uma questão para os eleitores.
“Não tenho esse receio [de sofrer etarismo]. Somente Biden pode dizer se ele tem condições de concorrer ou não. Eu não tenho condições de dar palpite.”
Lula comparou a atuação de Donald Trump no debate às atitudes de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, vencidas pelo petista.
“Possivelmente, a aparição dele [Biden] no debate mais lenta do que o adversário, que é mais agressivo, também mais agressivo, mas mais mentiroso.
O New York Times disse que ele contou não sei quantas mentiras durante o debate. [Trump] Era como meu adversário [Bolsonaro], ele não tinha nenhum compromisso com a nenhuma verdade, qualquer bobagem, abrir a boca era como se fosse uma latrina”, disse Lula.
Lula afirmou que precisa ser “honesto” com os brasileiros para definir uma eventual candidatura ao quarto mandato em 2026 e reforçou a intenção de barrar a vitória de um adversário extremista.
“Eu tenho dito na verdade que eu só seria candidatura nova, sabe, se não aparecer ninguém para derrotar o fascismo, para derrotar esse tipo de gente que está pregando mentira, ódio, negacionismo. Senão temos que procurar candidato jovem que possa ganhar as eleições e trabalhar”.
O presidente declarou que se considera em bom estado de saúde no momento.
“Eu do ponto de vista da saúde eu me sinto um menino. Você pode perguntar para Janja”, afirmou.
G1 >>>Por Alberval Figueirêdo