Os esforços do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foram suficientes para conter a iminente greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) marcada para esta quarta-feira (10/07)
De acordo com o que foi informado ao BNews, a paralisação está mantida para esta quarta, sendo encabeçada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP-BR) — sindicato exclusivo dos servidores do INSS.
Inclusive, um ofício enviado ao Governo Federal na última segunda-feira (08/07) no qual o BNews teve acesso, mostra que SINSSP-BR e a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) estão de acordo com o início da greve e notificaram o Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT); a ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; além do presidente do INSS, Alessandro Antônio Stefanutto.
“A decisão pela greve, a qual é o último recurso dos trabalhadores e das trabalhadoras, ocorre pelo não atendimento das reivindicações da categoria, negociações que não avançam e não atendem às reivindicações dos servidores(as) do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS”, dizia um trecho do comunicado.
Questionado pelo BNews sobre os impactos da greve na Bahia e no Brasil, o instituto informou que, por se tratar de um a paralisação nacional, qualquer posicionamento vserá emitido pelo próprio Governo Federal.
O BNews já havia trazido que a proposta ofertada aos servidores pelo governo Lula — assim como tem ocorrido com outras categorias do funcionalismo público — supera a inflação projetada para o período, que varia de 15% a 18%. O cálculo considera os anos de 2023 a 2026 (do atual mandato do petista).
No ano passado, foi concedido um reajuste linear a todos os servidores de 9%. Neste ano, não haverá correção salarial, mas serão ofertados reajustes para 2025 e 2026, a depender de cada categoria.
Por Alberval Figueirêdo