Após nove ataques em apenas oito meses, escolas e redes de ensino passaram a anunciar cada vez mais medidas nos últimos dias
Após 22 ocorrências violentas desde 2002, sendo nove apenas nos últimos oito meses, escolas e redes de ensino de todo o país, públicas e particulares, estão investindo cada vez mais em medidas de segurança para dar respostas rápidas a famílias, alunos e sociedade.
Com a morte de quatro crianças em ataque a creche em Blumenau, Santa Catarina, na última quinta-feira, o debate se intensificou, e já são anunciadas novidades como adoção de detectores de metal e até de seguranças armados.
Nas escolas privadas, a preocupação é tão grande que, além de intensificar o treinamento de porteiros e vigilantes, o próximo passo deverá ser implantar protocolos de fuga para a comunidade escolar em caso de atentado.
Amábile Pacios, vice-presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), diz ser contra o uso de arma de fogo, mas adianta que a entidade está articulando cursos para funcionários de portaria e de vigilância, que abordem técnicas de imobilização, de autodefesa e de reconhecimento de armas brancas e de fogo. Ela critica a lei que impede a revista física e de mochilas de alunos e defende que ela seja revogada.
Da Redação
Por Aberval Figueiredo