Radialista Marcos Medrado
“Os dados que acabam de ser divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado sobre a “Febre Oropouche” na Bahia, é motivo para os gestores do Baixo Sul entrarem em alerta porque indica que a concentração do virus está se disseminando principalmente nesta região.”.
A declaração é do empreário e radialista Marcos Medrado, âncora do programa Ligação Direta da Valença FM, acrecentando que os municípios notificados pela SESAB são – Valença (10), Laje (10), Mutuípe (2), Teolândia (22), Taperoá (2) e Salvador (1). Ainda segundo a SESAB, os registros foram considerados atípicos, já que a doença não é considerada endêmica na região. Dos 47 casos confirmados pela SESAB, só 22 são de Teolândia , um número elevado, que nos leva a essa preocupação.
Esses dados só fazem reforçar a tese da implantação do Gabinete de Crise com a participação agora a partir desses novos integrantes para uma ação integrada entre os municípios notificados pela SESAB.
O que é a ‘Febre do Oropouche’?
A ‘Febre do Oropouche’ é uma doença viral transmitida no ambiente urbano pelo Culicoides paraensis, conhecido como MARUIM ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses, o que ressalta a importância de um diagnóstico preciso.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado está realizando investigações complementares para compreender melhor o cenário dessa doença na Bahia. Apesar dos casos confirmados, não há indicação de uma ameaça iminente à saúde pública, considerando o caráter não endêmico do vírus na região.
Tratamentos e prevenção da doença
Não existe tratamento específico para a ‘Febre do Oropouche’, sendo o manejo clínico focado no alívio dos sintomas. A Secretaria reforça a importância do diagnóstico laboratorial para um acompanhamento efetivo dos casos e destaca ações de vigilância epidemiológica para monitoramento da situação.
A Sesab orienta que a população continue com as medidas preventivas contra picadas de mosquitos, como o uso de repelentes e roupas que minimizem a exposição da pele, além de procurar orientação médica se necessário.
Da Redação
Por Alberval Figueirêdo