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Brasil em chamas por ação do crime

O presidente do Ibama revela que os criminosos na Amazônia estão queimando a floresta em pé para fugir de autuação por desmatamentp

As marcas em área devastada da Amazônia um ano após o “Dia do Fogo”

Não é a primeira vez que o fogo se alastra por vários biomas e cobre o Brasil de fumaça, atingindo o meio ambiente, a saúde humana, a economia. Houve uma mudança no crime na Amazônia.

Antes, o criminoso desmatava e depois punha fogo no que sobrava. “As pessoas agora estão queimando a floresta em pé para evitar autuação por desmatamento”, me disse o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho. “Estão colocando fogo na floresta e depois colocando gado lá dentro.”

Em São Paulo, a história é outra, mas é sempre o crime. “A gente não identificou nenhum caso de raio, curto-circuito, torre de energia que caiu ou carro que pegou fogo e os focos começaram ao mesmo tempo”, afirma o presidente do Ibama.

Não é a primeira vez que o fogo se alastra por vários biomas e cobre o Brasil de fumaça, atingindo o meio ambiente, a saúde humana, a economia. Houve uma mudança no crime na Amazônia.

O presidente Lula estava em São Paulo e, cobrado sobre o assunto, foi para Brasília, onde encontrou o céu escuro da fumaça. Convocou uma reunião com a ministra Marina Silva e o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho.

Foram todos ao PrevFogo. Ibama e ICMBio estão com três mil brigadistas em ação. O governo instalou uma sala de situação na Casa Civil há dois meses por causa da seca na Amazônia, que começou mais cedo este ano, e das queimadas. O Ministério do Desenvolvimento Regional e o Ministério da Defesa já levaram água e combustível para cidades ribeirinhas, onde os rios estão secando. Governo em ação é sempre o ideal.

Mas é preciso mais do que isso para que não tenhamos que esperar outro agosto e, de novo, nos escandalizarmos com o Brasil devastado pelo fogo, pela fumaça, pela destruição ambiental.

Da Redação

Por Alberval Figueirêdo