Apontado pela Polícia Civil como a maior liderança do tráfico de drogas na região da Valéria, Pablo Ricardo de Assis Gomes Oliveira, o “Pablo Escobar”, foi morto durante a Operação Responsio, deflagrada na manhã desta segunda-feira (4). Um comparsa também morreu em confronto.
Com dois mandados de prisão em aberto, por tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa, o traficante estava escondido em uma área de mata e entrou em confronto com os policiais. Ele foi atingido, socorrido a uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos.
O suspeito, que integrava o Baralho do Crime da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), também era conhecido por oprimir e ameaçar moradores do bairro.
Além da localização de “Escobar”, a operação também desarticulou três acampamentos de entorpecentes, com apreensão de cerca de 150 quilos de maconha. Também foram apreendidas seis granadas, rádios comunicadores, balanças de precisão e porções fracionadas de maconha, cocaína, crack, munições, além de sete aparelhos celulares.
Um homem foi preso em posse das granadas e parte das drogas durante o cumprimento dos mandados.
Nas primeiras horas da operação, deflagrada pelo Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), ainda foram apreendidos dois fuzis e foi localizado Carlos Alessandro Santana Santos, o “Cachinho”, também integrante do grupo criminoso, com mandados de prisão em aberto por tráfico de drogas, associação para o tráfico e por integrar organização criminosa. Ele também entrou em confronto com os policiais e não resistiu.
Efetivo policial
Participam da Operação Responsio os Departamentos de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), de Inteligência Policial (DIP), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core), a Superintendência de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública (SI-SSP), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), o Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal (GPI-PF) e o Grupamento Aéreo da Polícia Militar (GRAER-PM).
Por Alberval Figueirêdo