Na manhã desta terça-feira (11), a CPMI dos atos do 8 de Janeiro aprovou a quebra de sigilo de militares aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A sessão ocorreu antes do início do depoimento de Mauro Cid, previsto para as 9h, e atrasou a fala dele em quase 2 horas.
Estão entre os alvos da decisão o tenente-coronel Mauro Cid, o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques e o coronel Jean Lawand.
A comissão aprovou em votação simbólica uma série de requerimentos de pedidos de informação, relatórios financeiros e quebras de sigilo.
Entre os requerimentos aprovados, está o de quebra de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de Silvinei Vasques, de 1º de janeiro de 2022 a 30 de abril deste ano.
O ex-diretor da PRF se tornou réu por improbidade administrativa por usar o cargo público para fazer suposta “campanha eleitoral” para o ex-presidente.
O CPMI aprovou também a quebra de sigilo telefônico e telemático de Jean Lawand, durante o mesmo período. Ele é apontado como autor de mensagens sobre um suposto golpe de Estado, encontradas no celular de Mauro Cid pela PF.
Os parlamentares também aprovaram a quebra de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de George Washington de Oliveira Sousa, acusado de ter planejado um atentado a bomba no aeroporto de Brasília, nas vésperas do Natal do ano passado.
Também foi aprovada a quebra de sigilo telemático de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (PL).