Parlamentar ressalta que ações como essas, se ocorridas no Brasil, precisam ser judicializadas, pois se trata de um crime que fere a cultura e a fé da religião cristã, a maior do país
O deputado estadual baiano Samuel Júnior (Republicanos) criticou uma manifestação feita, de maneira desrespeitosa, na 10ª Noite do Orgulho LGBT, que aconteceu no mês de abril em São Francisco, nos Estados Unidos, mas que ganhou repercussão no último fim de semana. O ato, que circula nas redes sociais, mostra um homem crucificado, em alusão a Jesus Cristo, enquanto outro realiza a prática de _pole dance_, uma dança erótica e com conotação sexual.
“É lamentável ver cenas como essa. Pessoas, que usam da liberdade para avacalhar e deturpar culturas e tradições de outros, desrespeitando a fé da grande maioria. Não é possível aceitar que a figura de Jesus seja usada para tamanha libertinagem, disfarçada de direito à minoria”, declara.
O parlamentar afirma que é preciso estar em alerta no Brasil, pois caso aconteça ações como essa aqui, é necessário buscar a judicialização e os autores responsabilizados pelo crime de vilipêndio religioso, pois claramente é visto um menosprezo e distrato à fé cristã e seu dogma.
“Se a comunidade LGBT pede respeito, antes de tudo, é necessário que haja respeito com as outras comunidades. O cristianismo é a maior religião do Brasil, e não admitiremos blasfêmia à imagem de Cristo”, destaca Samuel Júnior.
Inclusive, manifestos como este já aconteceram no país. A mais famosa ocorreu em 2015, na Parada LGBT de São Paulo, quando uma transexual desfilou crucificada em cima de um trio elétrico.