Acidente ocorreu no começo da tarde desta segunda-feira(6)
Dois ferries bateram na Baía-de-Todos-os-Santos, quando estavam próximos ao Terminal de Bom Despacho, na Ilha da Itaparica, no começo da tarde desta segunda-feira (6)
As embarcações envolvidas no acidente foram os ferries Maria Bethânia e Pinheiro. De acordo com o jornalista da Rede Bahia Vitor Silveira que estava em uma das embarcações, o ferry Maria Bethânia estava saindo do Terminal de Bom Despacho em direção a Salvador, enquanto o ferry Pinheiro chegava para atracar no mesmo terminal.
Com a aproximação das embarcações, as pessoas ficaram assustadas. Houve muita gritaria e correria no interior das embarcações. Muitas pessoas gritaram alertando que os ferries iriam se chocar.
Um mulher identificada como Denise disse que após o impacto, sua motocicleta teve um vazamento de gasolina.
“(O impacto) Derrubou a moto, derramou a gasolina. Falamos com uma pessoa da tripulação, aí essa pessoa filmou tudo e estamos aguardando o que eles vão fazer”, disse.
No trecho da embarcação do ferry Pinheiro onde ficam os veículos, as motocicletas caíram com o impacto. A Internancional Travessias, responsável pela administração do sistema, disse, em nota, que houve um erro de aproximação na manobra do ferry Pinheiro.
A Internacional Travessias disse ainda que o incidente foi “sem maiores danos”. Não houve feridos.
Ainda segundo a empresa, a ocorrência está sendo apurada e os barcos não sofreram avarias. As duas embarcações seguem navegando normalmente, sem nenhuma restrição.
Nota da Redação
É inaceitável que a Internacional Travessias trate um incidente como este com tamanha irresponsabiidade. A população da Bahia e em especial àquelas pessoas que se utilizam do sistema Ferry-Boat aguardam um posicionamento da Marinha do Brasil, através da Capitania dos Portos, e da Agerba, que se posicionem imediatamente.
Vale apena lembrar que o acidente com a lancha Cavalo Marinho I que matou 19 pessoas durante a travessia Salvador – Mar Grande em 2017 completou cinco anos em agosto de 2022. Mesmo depois de tanto tempo sobreviventes e familiares das vítimas ainda esperam na justiça por uma resolução para o caso. Na esfera judicial o caso se desenrola tanto civil quanto criminalmente e em ambos os casos não houveram encerramento dos processos.
Da Redação> Alberval Figueirêdo
G1>Figueirêdo