Colegiado extinto por ex-presidente tem apurações a fazer sobre vítimas da ditadura em cemitérios e valas clandestinas
Enterro do estudante Edson Luís, assassinado em 1968 durante confronto entre a PM e estudantes no Rio de Janeiro –
O governo federal decidiu reconduzir ao cargo antigos integrantes da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos, extinta pelo governo Jair Bolsonaro no apagar das luzes de 2022. A procuradora federal Eugênia Gonzaga, destituída da presidência do colegiado em 2019, deve voltar ao posto.
Segundo o Ministério dos Direitos Humanos, também voltarão Vera Paiva e Diva Santana, representantes dos familiares de desaparecidos políticos durante o regime militar, e o procurador Ivan Marx, que representa o Ministério Público Federal.
“A comissão está formada, mas houve dois imprevistos”, diz Nilmário Miranda, assessor especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade da pasta.
Folha>
Da Redação
Por Alberval Figueirêdo