O deputado federal Gabriel Nunes (PSD) classificou, nesta quarta-feira (5), durante a sessão solene do Congresso Nacional que homenageou o bicentenário da Independência do Brasil na Bahia, os festejos do 2 de Julho como “um momento de reflexão sobre a história do nosso país”.
“Somos levados a reconhecer a força inquebrantável que arde dentro de nós, tal como ardeu nos corações corajosos de nossos antepassados. Impulsionados pela chama da liberdade, eles enfrentaram corajosamente as adversidades, unidos por um propósito comum: libertar e afirmar a soberania do Brasil”, disse o parlamentar baiano.
“Hoje, nos dias atuais, principalmente neste bicentenário, é nosso dever e privilégio honrar o legado que nos foi deixado, mantendo viva a mesma chama que queimou em seus peitos”, ressaltou Gabriel.
A celebração no Congresso contou com a participação do governador baiano Jerônimo Rodrigues (PT) e da ministra da Cultura, Margareth Menezes, que cantou o hino do estado baiano, acompanhada pela Orquestra Sinfônica da Força Aérea Brasileira.
Na ocasião, autoridades federais e estaduais lotaram o plenário do Senado para a solenidade, que lembrou o papel da Bahia na consolidação da Independência do Brasil.
Os conflitos entre os baianos que queriam e os que não queriam ser independentes começaram em fevereiro de 1822, sete meses antes da declaração de Independência feita por Dom Pedro I.
Mesmo depois do Grito do Ipiranga, a Bahia continuou dividida, com tropas leais a Portugal lutando contra as que apoiavam o novo imperador. Só em 2 de julho de 1823, os que desejavam um Brasil independente derrotaram os portugueses.
Além da sessão solene do Congresso, os 200 anos da Independência do Brasil na Bahia são homenageados por uma exposição no Corredor Tereza de Benguela, que dá acesso ao plenário da Câmara.
A mostra tem fotos, ilustrações e textos e está em cartaz até o dia 21 de julho. Ela pode ser visitada das 9h às 17h.