O último senso divulgado pelo IBGE, há duas semanas, apontou que Salvador perdeu 257 mil moradores e ficou em quinto lugar no raking nacional entre as capitais mais populares, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Brasília. Mas esse fato, segundo o prefeito Bruno Reis (UB), não impacta as finanças da prefeitura com eventual redução no Fundo de Participação dos Municípios. A capital baiana permanecerá enquadrada no coefiente 4 e terá um incremento de receita, destacou Reis, nesta sexta-feira, 7, no anúncio da requalificação da Rótula do Abacaxi.
“Em relação ao senso do IBGE, nós vamos ganhar. Nós tínhamos 7,17% da repartição dos 10% para as capitais. Nós vamos subir pra 8,22%. Então esse censo, eu não vou questionar, não vou discordar, mas quem anda nessa cidade nesses 12 anos, pergunte aos vereadores que andam comigo, as lideranças, que eles vão dizer a realidade nos bairros. Se aumentaram ou se diminuíram a quantidade de pessoas”, argumentou.
“Do ponto de vista arrecadatório Salvador vai melhorar. Nós vamos ter um incremento do FPM, que é onde impacta a população, por conta de nós não mudarmos de faixa em relação a população e ter melhorado em relação a renda”, ilustrou o prefeito.