A partir desta segunda-feira (15), professores de universidades, institutos federais e polos tecnológicos em todo o Brasil decidiram entrar em greve. A paralisação, que afeta as cinco regiões do país, tem como uma das principais demandas o reajuste salarial de 22%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06%.
Entre as instituições que aderiram à greve estão a Universidade Federal do Sul da Bahia, em Itabuna, e outras renomadas universidades como a Universidade Federal de Brasília (UnB), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Universidade Federal do Paraná (UFPR), além de institutos e centros federais de educação tecnológica.
Os professores também exigem a equiparação dos benefícios e auxílios com os dos servidores do Legislativo e do Judiciário. Em resposta, o Ministério da Educação (MEC) afirmou que vem participando de mesas de negociação e destacou os esforços do governo federal para promover reajustes salariais, citando o aumento de 9% concedido no ano anterior.
A greve representa um desafio para o governo, especialmente em um momento de debate sobre os rumos da educação no país. Com a paralisação, milhares de estudantes podem ser impactados, interrompendo o fluxo regular das atividades acadêmicas.
Por Alberval Figueirêdo