Cabo da Polícia Militar e na corporação há mais de 15 anos, a ex-agente comunitária de Saúde, Juciene Batista, conhecida como Juba, confirmou a sua pré-candidatura à Prefeitura de Muritiba. Presidente do PT na cidade, ela tenta novamente disputar após ser candidata em 2020.
No pleito daquele ano, a petista acabou em terceiro lugar após receber 405 votos e ficar atrás do eleito, Danilo de Babão (PSD), que recebeu mais de 10 mil votos, e de Mara (PSB), que obteve 5.547 sufrágios.
“Estou ainda mais preparada e pronta para encarar este desafio. Mais madura politicamente, e ciente de que o momento na Bahia, com o comando do governador Jerônimo, e com o presidente Lula, podemos fazer um trabalho muito bom e melhorar de verdade a vida na nossa cidade”, disse Juba.
Natural de Muritiba, Juba tem propostas voltadas à redução da desigualdade e à promoção da justiça social, buscando fomentar novos empregos e tornando Muritiba uma cidade com maior protagonismo econômico no estado e mais inclusiva.
“Atualmente a população de Muritiba tem sofrido vários problemas, desde a saúde que anda precária, como a falta de oportunidade para os nossos jovens. Quero, como pré-candidata, antes de qualquer coisa, conseguir apresentar como eu penso a política e a gestão pública, o projeto do grupo que me dá sustento e que me espelho para mudar o nosso município”, salientou.
Uma das pautas defendidas por Juba é a retomada das atividades do Estaleiro Enseada do Paraguaçu, em Maragogipe, voltado à indústria naval, que impacta em toda a região.
Em agosto, o deputado Jorge Solla (PT) organizou uma visita com outros parlamentares ao estaleiro pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, visando ampliar a mobilização pela retomada do Estaleiro.
“O poder municipal precisa estar afinado com o governo estadual e federal neste processo de retomada das atividades do Estaleiro Enseada. É um polo de geração de empregos. Ele sendo reativado, pode gerar muitas oportunidades para os trabalhadores e trabalhadoras de Muritiba”, finalizou.
Por Alberval Figueirêdo