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Ademi critica Coelba e relata impactos na Construção Civil

Demanda reprimida e a disposição de investir em novos projetos esbarra na geração de energia

Construção civil começa a retomar o ritmo e projeta novos empreendimentos

Construção civil começa a retomar o ritmo e projeta novos empreendimentos – 

A construção civil baiana, que viveu um período de grande expansão nos anos pré-pandemia, começa a retomar o ritmo e projeta novos empreendimentos. Mas, a demanda reprimida e a disposição de investir em novos projetos esbarra num grande obstáculo. A geração de energia.

A Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA) cobra, já há muito tempo, providências da Coelba. “Temos conversado há pelo menos sete anos com a Coelba”, diz Marcos Melo, vice-presidente da Ademi.

Segundo ele, o atraso nos pedidos de ligações novas e a falta de investimento em geração de energia comprometem o lançamento de novos empreendimentos e o prazo de conclusão de obras em andamento.

Quando não há ligação adequada, a construtora recorre a geradores, que não atendem à toda demanda de uma obra de grande porte e ainda elevam os custos operacionais, além de retardar a entrega dos imóveis, gerando outros prejuízos.

“Os clientes esperam receber o imóvel e não entendem que a culpa não é da construtora”, diz Melo. Ele acrescenta que a Coelba também tem descumprido os prazos fixados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para realizar as ligações elétricas. “Em alguns empreendimentos o atraso vai de 60 a 120 dias”, indigna-se.

A ineficiência da concessionária de energia gera indenizações aos compradores que recorrem à justiça e comprometem o retorno das construtoras, uma vez que as prefeituras só liberam o habite-se com as ligações realizadas.

A Tarde>Figueiredo