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Brasil está na mira de cartéis de drogas mexicanos, diz Abin

Cartel de Sinaloa é comandado pelo narcotraficante Joaquin "El Chapo" Guzman

Cartel de Sinaloa é comandado pelo narcotraficante Joaquin “El Chapo” GuzmanImagem: Alfredo Estrella/AFP

O cartel mexicano de Sinaloa, liderado pelo poderoso Joaquín Guzmán Loera, mais conhecido como “El Chapo” e que foi condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos, estaria buscando expandir sua influência para o Brasil, onde acredita-se que tenha acordos com o Primeiro Comando da Capital (PCC), segundo um relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

“Reconhecidas pela extrema violência, o que as tornam uma das organizações mais perigosas do mundo, as organizações mexicanas continuam a expandir sua influência nos países produtores, consumidores e de trânsito de drogas, como o Brasil”, afirma o documento da Abin.

O relatório destaca que os narcotraficantes mexicanos, que atualmente são os mais poderosos e violentos do mundo, veem o Brasil, com mais de 200 milhões de habitantes, como um “importante mercado de consumo e rota de tráfico de drogas” com destino à Europa.

Além do famoso cartel de Sinaloa, o grupo Jalisco Nueva Generación também estaria interessado em estabelecer operações no Brasil.

“O cartel Jalisco Nueva Generación está envolvido em crimes de extorsão, sequestro, roubo de veículos e tráfico de armas.

Eles também se especializaram em oferecer serviços de lavagem de dinheiro em paraísos fiscais para outras facções e até mesmo para grupos empresariais”, aponta o documento ao qual o portal Metrópoles teve acesso.

A embaixada brasileira no México detectou “conexões concretas” entre os cartéis de Sinaloa e Jalisco Nueva Generación com o PCC.

Os contatos com as organizações mexicanas foram iniciados por Gilberto Aparecido dos Santos, homem de confiança de Marco Willians Camacho, também conhecido como Marcola, líder histórico do PCC.

Da Redação

Por Alberval Figueiredo