A PF tem hoje como uma de suas prioridades concluir o inquérito policial aberto em 2019 para investigar o caso do afundamento de cinco bairros de Maceió pela Braskem, incluindo o de Mutange, que começou a ser monitorado pela Defesa Civil da capital alagoana desde a semana passada.
É uma investigação instaurada para a apuração de crimes ambientais e apresentação de estudos ambientais falsos, entre outros delitos.
A base para o inquérito foi a publicação de um estudo sobre a instabilidade do terreno dos bairros de Maceió pelo Serviço Geológico do Brasil (empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia). Segundo a PF, o documento “caracterizou cientificamente os fenômenos geológicos ocorridos em Maceió e os vinculou diretamente à exploração de sal-gema pela Braskem”
Mas que só ganhou mais corpo neste ano, quando a delegada Luciana Barbosa, assumiu o cargo de superintendente regional.
Diz um integrante da cúpula da PF em Brasília:
— Essa investigação se arrastou por muito, agora queremos concluir e responsabilizar quem concorreu para essa barbárie. Vamos atuar forte.
O prazo para a conclusão, contudo, não dá para ser fixado, ainda mais após o episódio iniciado na semana paassada.
Por Alberval Figueirêdo