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Em sete anos, justiça libera mais de 30 bandidos do PCC

Mais de 30 criminosos importantes do PCC deixaram presídios pela porta da frente

Líder PCC, Marcola sendo levado para Penitência Federal (Foto: Reprodução/PF)

A pouco tempo de ser condenado a 47 anos de prisão, na época, o número 3 do PCC, Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, deixou uma penitenciária de segurança máxima no interior de São Paulo para assumir o comando da facção nas ruas. 

O criminoso saiu da prisão em fevereiro de 2017, pela porta da frente após decisão da Justiça. O Gegê foi assassinado em fevereiro de 2018, em uma suposta emboscada na reserva indígena de Aquiraz (CE). Ele e mais 30 criminosos integrantes importantes da facção conseguiram o mesmo no período de sete anos, de acordo com levantamento do portal Folha de São Paulo. 

A lista de criminosos tem como base relatórios de inteligência policial, nela estas integrantes do PCC soltos após cumprimento de suas penas, segundo a lei. A maioria das decisões envolve processos com medidas que não aceita pelos policial.

André de Oliveira Macedo, Andre do Rap (Foto: Divulgação)

Um desses processos ocorreu em outubro de 2020, quando o então ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar o narcotraficante André de Oliveira Macedo (43), o André do Rap, do PCC.  

Preso no final de 2019, após anos foragido, André do Rap recebeu liberdade porque o ministro entendeu que o tempo de prisão preventiva excedia o limite previsto em lei. A decisão foi revertida dias depois, pela presidência do Supremo Tribunal Eleitoral (STE), mas o narcotraficante sumiu do monitoramento policial e continua foragido até hoje. 

Por Alberval Figueirêdo