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Governo deve assinar ordem de serviço para obra de 127km da Fiol

As obras receberão investimento de R$ 1,1 bilhão e têm previsão de conclusão em até 36 meses

O anúncio foi realizado na terça-feira, 4, no Centro Administrativo da Bahia (CAB)

O Governo do Estado vai assinar, em até duas semanas, a ordem de serviço para início da obra de 127 quilômetros da Ferrovia de Integração Nacional Oeste-Leste (Fiol) na Bahia, através do consórcio entre a Bamin Ferrovia e as empresas Tiisa e a chinesa Crec-10: a TCR-10.

O anúncio foi realizado na terça-feira, 4, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), e reuniu o governador em exercício, Geraldo Júnior, e demais representantes do Governo do Estado, da BAMIN Ferrovia e das empresas Tiisa e CREC-10, que integram o consórcio.

A ordem de serviço será para o início da execução do trecho, que passa pelos municípios de Ilhéus, Uruçuca, Ubaitaba, Gongogi, Itagibá, Aurelino Leal e Aiquara. As obras receberão investimento de R$ 1,1 bilhão e têm previsão de conclusão em até 36 meses.

Neste período, segundo o governo, a projeção é de que sejam gerados cerca de 1.200 postos de trabalho, com contratações graduais, à medida que as obras avancem nos municípios que compõem o Lote 1F.

Ligando os municípios baianos de Caetité e Ilhéus – onde está localizado o Porto Sul -, a FIOL I terá um total de 537 quilômetros de extensão, passando por 20 municípios, com previsão de estar concluída e em operação a partir do ano de 2027.

A ferrovia terá capacidade para movimentar 60 milhões de toneladas de carga por ano. Cerca de 40% desse potencial serão utilizados pela BAMIN para o transporte do minério de ferro produzido pela Mina Pedra de Ferro, disponibilizando o restante para o escoamento da produção de outras mineradoras, do agronegócio e demais segmentos.

Porto Sul

A BAMIN também é responsável pela construção do Porto Sul, em Ilhéus, um terminal de águas profundas que poderá receber, na costa da cidade, navios com capacidade de até 250 mil toneladas, e é projetado para movimentar até 42 milhões de toneladas anuais. A conclusão da ferrovia e do porto irá representar um novo vetor de desenvolvimento econômico para diversos setores produtivos.

Da Redação

Por Alberval Figueirêdo