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Ilha na Baía de Todos os Santos é usada como bunker de facção ligada ao PCC

A Ilha de Maré, um dos pontos paradisíacos da BaÍa de Todos os Santos, passou a ser usado como um bunker para uma facção criminosa ligada ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

 A facção baiana BDM (Bonde do Maluco), ligada ao PCC,  se instalou na Ilha de Maré e fez do lugar um ponto de logística de fornecimento, transporte, depósito e exportação dos carregamentos de armas e drogas.A Polícia Federal descobriu a estrutura em uma investigação sobre um assalto a banco em Salvador através da operação Terra Livre, deflagrada há dois meses.. Após o assalto, os investigadores estaduais e da PF mapearam o percurso dos envolvidos na fuga e descobriram que foram para a ilha, que é formada por ao menos 11 comunidades.

“Essa ilha é o lugar de refúgio de grandes traficantes do BDM. Por ser um local isolado, serve de um grande bunker, esconderijo, de drogas e armas, além de esconderijo após cometerem algum ato ilícito, ataques a instituições financeiras, ataques a facções rivais para expansão territorial do BDM, na cidade do Salvador”, afirmou a PF na representação que pediu seis mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão preventiva contra integrantes da facção.

Segundo a PF, a Ilha de Maré se transformou no bunker do grupo criminoso pelo fato de ser acessível somente por meio marítimo e por que a pequena população local foi subjugada pela facção.

Na Bahia, o Bonde Maluco  é apontado como um grupo violento, aliada ao PCC e inimigo do Comando da Paz, parceira do Comando Vermelho. A rivalidade, dizem os investigadores, tem aumentado o número de homicídios no estado.

“Atualmente, o Estado da Bahia passa por um aumento do número de homicídios, oscilando entre a primeira e segunda posição entre todos os estados brasileiros com maior número de mortes violentas. Sabidamente, esses altos índices de homicídios na Bahia estão relacionados a brigas por território entre as facções baianas, sendo a principal delas a facção BDM”, afirmou a PF em documento da operação.

Durante a investigação, após prender uma das principais lideranças do BDM, a PF encontrou conversas em um grupo de WhatsApp em que ficaram expostas as tratativas de parceria entre a facção baiana e o PCC, além da participação em crimes por disputa de território. (FSP)

Da Redação

PorAlberval Figueiredo