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Lula critica Bolsonaro em mensagem ao Congresso e diz que aventura autoritária não vingará no Brasil

Futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa afirma que não há registro do  número de obras públicas paradas no país | Bahia | G1

A mensagem foi levada pelo ministro Rui Costa (Casa Civil). O texto foi lido pelo deputado Luciano Bivar (União-PE).

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em mensagem enviada ao Congresso Nacional e afirmou que os Três Poderes não permitirão que aventuras autoritárias prosperem no país.

Lula afirmou no texto que o Congresso Nacional teve duas atuações elogiáveis nos últimos meses, ao aprovar a Proposta de Emenda à Constituição que garantiu o pagamento do Bolsa Família de R$ 600 fora do teto de gastos e também na resposta firme aos atos golpistas de 8 de janeiro.

“A segunda [iniciativa] foi a reação célere, firme e determinada aos atos terroristas de 8 de janeiro. O Senado e a Câmara se levantaram contra a barbárie cometida em tentativa de golpe e deram claro recado juntos que os Três Poderes da República jamais permitirão que qualquer aventura autoritária prospere”, afirmou.

Lula não compareceu ao Congresso Nacional para a cerimônia de reabertura dos trabalhos legislativos nesta quinta-feira (2), no plenário da Câmara dos Deputados. A mensagem foi levada pelo ministro Rui Costa (Casa Civil). O texto foi lido pelo deputado Luciano Bivar (União-PE).

A cerimônia acontece um dia após as eleições no Congresso Nacional, que reelegeu os presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente o deputado Arthur Lira (PP-L) e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Além de Lira e Pacheco, participaram a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e a ministra Rosa Weber, e o procurador-geral da República Augusto Aras.

Lula compareceu à cerimônia no primeiro ano de seu mandato inaugural, em 2003. A tônica de seus discurso, na ocasião, foi o ataque a governos anteriores pelo aumento da dívida pública e também a defesa das medidas de austeridade fiscal, que vinha sendo implementada pela sua equipe econômica.

Ao longo de seu mandato, Jair Bolsonaro (PL) não compareceu na cerimônia de abertura dos trabalhos legislativos nos dois primeiros anos, em 2019 e 2020. No entanto, esteve presente nos dois anos seguintes.

Em 2021, foi alvo de protesto de parlamentares de esquerda, que o chamaram de fascista e genocida. Em resposta, disse “nos encontramos em 22”, em referência à eleição presidencial.

Renato Machado e Danielle Brant, Folhapress 

Alberval Figueirêdo> Jornalista