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Novas regras do governo Lula sobre transparência esbarram em fragilidade legal

CGU diz que, apesar de não terem obrigatoriedade, diretrizes são vinculantes para futuras decisões

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinicius de Carvalho

As novas regras da CGU (Controladoria Geral da União) para a aplicação da LAI (Lei de Acesso à Informação) trazem avanços, mas ainda são insuficientes para evitar o uso indevido da legislação, a exemplo do que aconteceu no governo de Jair Bolsonaro (PL).

A avaliação de organizações que atuam com a aplicação da lei é que a fragilidade do pacote de 12 diretrizes está na ausência de obrigatoriedade das recomendações, divulgadas no início do mês junto com o anúncio de revisão de 234 casos de sigilos impostos no governo anterior.

As orientações feitas agora pela CGU são direcionadas a funcionários públicos federais e podem embasar recursos diante de novas negativas de acesso.

Um exemplo é a diretriz sobre “desarrazoabilidade do pedido”, que orienta órgãos e entidades públicas a apresentar quais os riscos ou evidenciar a falta de recursos ao usar esse argumento para negar a informação.

Segundo a CGU, essas orientações fundamentam as decisões do órgão e podem ser usadas pelos solicitantes para terem seu acesso à informação assegurado.

Da Redação 

Por Alberval Figueirêdo