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‘O Brasil não tem medo de você’, diz deputado sobre Ministro Alexandres Moraes, diante de multidão

Dezenas de milhares protestaram contra Alexandre de Moraes pela morte de Cleriston Cunha

 

Deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) discursa neste domingo (26/11) diante de dezenas de milhares de pessoas na Avenida Paulista

Dezenas de milhares de pessoas se concentraram na Avenida Paulista,. no centro de São Paulo, como mostram fotos e imaqgens, para protestar contra a morte do comerciante Clériston Pereira da Cunha, de 46 anos, que, apesar de várias advertências de risco de morte em laudos médicos, ele foi mantido preso na penitenciária da Papuda até falecer de mal súbito, como temiam os médicos.

A manifestação já é considerada uma das maiores dos últimos tempos, na Avenida Paulista, e a maior desde a campanha eleitoral encerrada há um ano. Havia milhares à frente e também atrás do palanque posicionado nas imediações do Museu de Arte Moderna (MAM). Para parlamentares presentes, o protesto pode significar que os brasileiros perderam o medo.

Grito contra Moraes

“Alexandre de Moraes, o Brasil não tem medo de você!, proclamou Nikolas Ferreira (PL-MG), o deputado federal mais votado do país e apontado como um dos principais alvos da fúria de Moraes, que inclusive chegou a proibir manifestações do parlamentar em redes sociais.

Durante seu discurso, Nikolas pediu que dessem um grito quem queria Alexandre de Moraes fora do STF. E se ouvindo um grito uníssino, ensurdecedor, em toda a multidão. Ao final, ele pediu um minuto de aplausos em homenagem a Clériston e foi atendido.

Perigo de morte ignorado  

O protesto foi convocado apenas durante três dias, mas foi suficiente para reunir na Paulista um número impressionante de manifestantes que ouviram discursos contundentes contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de negligenciar o risco de morte emfrentado por Clériston, portador de comorbidades decorrentes de 33 dias de internação em estado grave, após diagnosticado com covid-19.

Além dos problemas de saúde que tornariam sua sentença de prisão sem julgamento em “sentença de morte”, como advertiram seus advogados em petição a Alexandre de Moraes, Clériston teve a liberdade recomendada pelo Ministério Público Federal (MPF) em 1º de setembro últimos, mas ambos os documentos foram também ignorados.

 

Por Alberval Figueirêdo