Empresário do cantor é apontado com um dos responsáveis pelo núcleo financeiro do crime. Alexandre Pires teria recebido cerca de R$ 1 milhão

O cantor Alexandre Pires foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) nessa segunda-feira (4/12). Foram mais de dois anos de investigação para apontar o intérprete de “Essa Tal Liberdade” como suspeito em um esquema de garimpo ilegal em Terras Indígenas Yanomami (TIY).

Em janeiro de 2022, a PF identificou 30 toneladas de cassiterita extraídas do território indígena na sede de uma empresa investigada. O minério era preparado para o envio ao exterior.

Apelidada de “ouro negro”, a cassiterita permite a extração de estanho, usado inclusive para fabricação de telas de celular e de outros aparelhos eletrônicos, de acordo com a PF. Em média, uma tonelada vale US$ 40 mil. Ao todo, a organização criminosa teria movimentado R$ 250 milhões.

O inquérito policial revelou esquema voltado para “lavagem” de cassiterita. O minério seria retirado ilegalmente da terra Yanomami, mas era declarado como originário de um garimpo regular no Rio Tapajós, em Itaituba (PA), supostamente transportado a Roraima para tratamento.

À época, a PF identificou transações financeiras que envolviam toda a cadeia produtiva do esquema, com participação de pilotos de aeronaves, além do auxílio de postos de combustíveis, lojas de máquinas, equipamentos para mineração e “laranjas”, para encobrir movimentações fraudulentas.

Por Alberval Figueirêdo

Investigações começaram após apreensões de 23 pistolas e dois fuzis em Vitória da Conquista

O Grupo de Investigações Sensíveis da Polícia Federal na Bahia desvendou uma complexa e multimilionária engrenagem de tráfico de armas de fogo da Europa para a América do Sul.

De acordo com a PF, uma empresa sediada em Assunção, no Paraguai, foi responsável pela importação para o Brasil de milhares de pistolas, fuzis e munições de vários fabricantes europeus.

As investigações apontam que as armas eram importadas da Europa para o Paraguai, onde eram raspadas e revendidas a grupos de intermediários que atuavam na fronteira do Brasil com Paraguai, para serem revendidas às principais facções criminosas do Brasil.

Foram expedidos na 2º Vara Federal de Salvador, seis ordens de prisão temporária e 54 mandados de busca e apreensão em três países, Brasil, Paraguai e Estados Unidos. o Brasil, os mandados foram cumpridos no Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Praia Grande/SP, São Bernardo do Campo/SP, Ponta Grossa/PR, Foz do Iguaçu/PR, Brasília/DF e Belo Horizonte/MG.

As investigações apontam que as armas eram importadas da Europa para o Paraguai, onde eram raspadas e revendidas a grupos de intermediários que atuavam na fronteira do Brasil com Paraguai, para serem revendidas às principais facções criminosas do Brasil.

Foram expedidos na 2º Vara Federal de Salvador, seis ordens de prisão temporária e 54 mandados de busca e apreensão em três países, Brasil, Paraguai e Estados Unidos. o Brasil, os mandados foram cumpridos no Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Praia Grande/SP, São Bernardo do Campo/SP, Ponta Grossa/PR, Foz do Iguaçu/PR, Brasília/DF e Belo Horizonte/MG.

A estimativa é que desde o início das investigações, a empresa investigada importou cerca de 43 mil armas para o Paraguai movimentando em 3 anos cerca de R$ 1,2 bilhão.

Neste período foram realizadas 67 apreensões que totalizam 659 armas apreendidas no território brasileiro, apreensões estas realizadas em 10 Estados da federação: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Ceará.

A operação foi realizada pela Polícia Federal no Estado da Bahia, em parceria com Ministério Público Federal e cooperação internacional com a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD/PY) com o Ministério Público do Paraguai.

A ação contou ainda com a FICTA (Força-Tarefa Internacional de Combate ao Tráfico de Armas e Munições), que é composta pela HSI (Homeland Security Investigations), SENASP (Secretaria Nacional de Segurança Pública) sob Supervisão do Serviço de Repressão ao Tráfico de Armas da PF.

Por Alberval Figueirêdo

PM é morto em busca por assassino de colega em Santa Maria da Vitória

PM é morto a tiros dentro de casa de shows em Santa Maria da Vitória. Foto: Reprodução

Um policial militar que participava das buscas pelo suspeito de matar o soldado Elias França, em Santa Maria da Vitória, no oeste da Bahia, morreu após ser baleado na ação, no início da noite deste domingo (3).

De acordo com ocorrência policial, o cabo, que era lotado na Rondesp Oeste, chegou a ser socorrido e foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu. Não há detalhes ainda sobre sepultamento.

O militar foi identificado como João Paulo Fernandes Batista. Com a morte dele, chega a dois o número de policiais mortos no município somente neste domingo.

O crime contra o soldado Elias França aconteceu durante a madrugada. Ele estava de folga e participava de um evento em uma casa de shows localizada na zona rural.

Segundo informações iniciais, o militar estava no banheiro do estabelecimento quando foi surpreendido. Ele morreu no local do crime.

O policial era soldado lotado na 30ª Companhia Independente (CIPM). Nas redes sociais, a Polícia Militar (PM) lamentou o ocorrido e se solidarizou com familiares.

A autoria e a motivação do crime serão apuradas pela Delegacia Territorial de Santa Maria da Vitória. Até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso.

Por Alberval Figueirêdo

Multa é de R$1.467,35 e suspensão chega a 90 dias

Motoristas das categorias C, D e E que estão com o exame toxicológico em atraso têm até o dia 28 deste mês para realizar o teste. Na Bahia, 107.951 condutores ainda não regularizaram o exame, o que representa 29,6% do total desses motoristas. Aqueles que perderem o prazo estarão sujeitos à multa de R$1.467,35 e correm o risco de perder o direito de dirigir por três meses.

A PF tem hoje como uma de suas prioridades concluir o inquérito policial aberto em 2019 para investigar o caso do afundamento de cinco bairros de Maceió pela Braskem, incluindo o de Mutange, que começou a ser monitorado pela Defesa Civil da capital alagoana desde a semana passada.