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Viaturas alvejadas e escolas sem aula: mortes do CV aumentam violência no IAPI, em Salvador

Na última semana, bairro registrou 58% das mortes de todo o ano de 2023

Com aulas semipresenciais, quase 100 escolas municipais registraram casos  de Covid-19 em Salvador, diz APLB; veja lista - BAHIA NO AR

Quem vive no IAPI, em Salvador, passou por uma semana de medo. O bairro, que está com aulas suspensas em escolas municipais e tem um ‘toque de recolher’ relatado por moradores, registrou em apenas 1 semana (entre 2 e 9 de agosto) mais mortes do que havia tido de janeiro até 1º de agosto, de acordo com dados do Instituto Fogo Cruzado.

As sete mortes em 1 semana representam 58% do total de registros deste ano no IAPI: 12. As ocorrências culminam na sensação de insegurança e na interrupção das atividades nas escolas e no comércio.

A tensão aumentou desde quarta-feira (9) após a Operação Murus, que cumpriu mandados de prisão no bairro e resultou na morte de Cristiano Silva dos Santos, o Cris do Murão, em confronto com policiais, em Salinas da Margarida. Mas houve outras mortes antes.

No fim da noite de quinta-feira passada (3), guarnições interceptaram um ‘bonde’ do Comando Vermelho (CV), que domina a área e seguia para um ataque contra integrantes da facção do Bonde do Maluco (BDM) , na Rua Peixe. A interceptação ocorreu na saída da localidade do Milho, que junto com Brongo, Floresta e Bem Amado, formam um complexo do CV.

Houve confronto e cinco suspeitos acabaram mortos por policiais. Um deles, que não teve o nome revelado, era ‘líder de bonde’ e braço direito do traficante Cara Preta, quem comanda ações no Milho. O revide veio já na sexta-feira (4), quando um grupo tentou queimar um ônibus na região, mas novamente entrou em confronto com policiais e acabou fugindo.

Da Redação

Por Alberval Figueirêdo