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Soldado que participou de mortes de indígenas se entrega

Forças de Segurança visitam aldeia indígena alvo de ataques no Extremo Sul da Bahia, próximo ao Prado | Midia Regional Ba

Força Policial da Bahia investigando assassinatos dos indígenas

 

Um soldado da Polícia Militar, que possuía mandado de prisão temporária por suspeita de envolvimento nas mortes dos indígenas Samuel Cristiano do Amor Divino, 21 anos, e Nauí Brito de Jesus, 16, se entregou na manhã desta segunda-feira (30). Acompanhado de dois advogados, o militar se apresentou à Polícia Civil, em Teixeira de Freitas, município do Extremo Sul da Bahia.

Procurado por equipes da Força Integrada (FI) de Combate a Crimes Comuns envolvendo Povos e Comunidades Tradicionais da Secretaria da Segurança Pública, o PM, segundo as investigações, prestava serviço de segurança particular.

O soldado será transferido para a cidade de Eunápolis, onde será ouvido e concluído o processo de cumprimento do mandado. Após esse trâmite, o militar será levado para o Batalhão de Choque da PM, na cidade de Lauro de Freitas, onde ficará custodiado.

Secom/BA> Figueirêdo

Defesa entra com recurso pedindo liberdade para Daniel Alves

Pedido de 20 páginas sugere uso de pulseira eletrônica e retenção de passaporte
Daniel Alves está em presídio de segurança máxima. Veja fotos do local

 

A defesa do jogador Daniel Alves protocolou nesta segunda (30), na Justiça de Barcelona, um pedido para que o jogador seja colocado em liberdade durante as investigações da polícia espanhola.

O recurso, entregue pelo advogado Cristóbal Martell Pérez-Alcalde, tem 20 páginas e descreve por que Alves pode sair da prisão sem risco que ele fuja da Espanha. Pérez-Alcalde sugere o uso de pulseira eletrônica, a entrega do passaporte e, ainda não se sabe, talvez de uma fiança elevada.

O documento não entra no mérito da acusação de estupro. Alves é acusado por uma jovem de 23 anos de tê-la estuprado no banheiro de uma boate em Barcelona no dia 31 de dezembro.

A advogada da suposta vítima tem agora cinco dias úteis para rechaçar o recurso e pedir que o jogador seja mantido preso. Alves está há dez dias no centro penitenciário Brians, na região metropolitana de Barcelona, na Espanha.

Folha>Da Redação> Figueiredo

Rui Costa acumula poder, centraliza decisões e se torna porta-voz de Lula

Lula tenta virar a página da crise com medidas para retomar controle da segurança

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), consolidou-se no primeiro mês do mandato como o principal nome da gestão no Executivo federal. Escolhido por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para chefiar a pasta que coordena os trabalhos de toda a Esplanada, ele acumulou poder e se tornou porta-voz do presidente.

Petistas e integrantes do primeiro escalão dizem que as principais ações têm de passar pelo aval do chefe da Casa Civil e chegam a compará-lo com o então todo-poderoso José Dirceu no início do governo Lula 1 (2003-2006).

Ponderam, no entanto, que a pasta não tem tantas atribuições como no primeiro mandato de Lula e lembram que Rui não tem a mesma influência interna no partido que Dirceu tinha.

Desde o início do novo governo, o ministro ampliou seus poderes sobre as nomeações e assinou uma norma para determinar que todas as indicações nos ministérios até o nível de diretor precisam passar pela Casa Civil. Antes, a Casa Civil avalizava as escolhas para o segundo escalão, mas postos inferiores ficavam sob autonomia dos respectivos ministros.

As exonerações de todos os postos, até os mais baixos, também passam pelo ministério. Há uma avaliação de petistas de que a máquina teria sido aparelhada por bolsonaristas e de que é preciso fazer um pente-fino.

Por isso, se outrora cabia à Casa Civil fazer um filtro de viés mais jurídico sobre cargos do segundo e terceiro escalões, agora o ministério também faz a análise política e dá a palavra final sobre essas nomeações.

Foi Rui quem deu uma das declarações de maior impacto no mundo político desde a volta do PT ao poder. Apesar de Lula ter indicado publicamente que não pretende disputar a reeleição, o ministro afirmou, na primeira semana de governo, que o petista pode disputar um novo mandato.

Além do controle sobre nomeações e demissões, coube a ele falar em nome de Lula em situações sensíveis. Foi Rui quem desautorizou publicamente o ministro da Previdência, Carlos Lupi, que sugeriu revogar as mudanças nas regras de aposentadoria aprovadas em 2017.

Na mesma semana, ele foi o único liberado a falar após a primeira reunião ministerial conduzida por Lula. Concedeu uma entrevista coletiva para relatar o teor do encontro, e todos os demais ministros foram orientados a deixar o palácio sem conversar com a imprensa.

Também foi ele que se reuniu com os comandantes das Forças Armadas para preparar a reunião dos militares com Lula, em meio à tensão desencadeada após os atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes.

Logo após a vitória petista, Lula nomeou seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), para ser o coordenador-geral do governo de transição; a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para a coordenação política; e Aloizio Mercadante para ser coordenador técnico.

A partir dali, a especulação era a de que um dos três nomes poderia dar sequência ao poder dado a eles na transição para ser também o responsável por tocar a gestão do governo na Casa Civil. A impressão era reforçada pelo papel central que eles tiveram durante a campanha.

Nos bastidores, nunca saiu do cenário o peso que o grupo político do PT da Bahia teria no Executivo. Por isso, o líder do grupo e homem de confiança de Lula de longa data, senador Jaques Wagner (PT-BA), era apontado como um nome para a Casa Civil.

O parlamentar, de perfil negociador, ficou com a liderança do governo no Senado. E seu sucessor como governador da Bahia, Rui Costa, foi para a Casa Civil. O atual chefe da Casa Civil ficou oito anos no cargo e, em 2022, elegeu para o posto o aliado Jerônimo Rodrigues, que nunca havia disputado uma eleição.

Apesar do seu poder no governo, Rui não pode seguir o caminho de outros ex-governadores petistas do nordeste, como Camilo Santana (CE) e Wellington Dias (PI), que terminaram seus oito anos de mandato e se elegeram para o Senado.

A construção da chapa aliada na Bahia previa o apoio à reeleição do senador Otto Alencar (PSD-BA), deixando o atual ministro sem cargo eletivo. O sacrifício foi elogiado pela cúpula petista.

Integrantes do governo também creditam a Rui boa parte da expressiva votação de Lula na Bahia: 72%. Isso reafirmou a força política do grupo no entorno do chefe do Executivo.

O capital que Rui acumula também tem relação com o novo desenho da Casa Civil, hoje mais robusta do que sob o governo do antecessor Jair Bolsonaro (PL). Além disso, seu braço direito é Miriam Belchior, ex-ministra de gestões petistas, que também exerce poder sobre o Executivo e, em especial, sobre programas de infraestrutura.

Miriam e o PT ganharam uma queda de braço com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), que saiu fortalecida das eleições presidenciais por seu apoio a Lula no segundo turno.

O partido aliado fazia questão que o Planejamento tivesse em seu guarda-chuva os bancos públicos e o PPI (Programa de Parcerias de Investimento). Rui, Miriam e o PT insistiram e ficaram com a coordenação do programa.

Comanda o PPI no Planalto hoje Marcus Cavalcanti, que foi secretário da Infraestrutura da Bahia. Outros nomes do estado também foram com Rui para o Planalto e ocupam postos de relevância.

A Secretaria de Administração, que ficava sob a Secretaria-Geral, está agora na Casa Civil, com Norberto Queiroz, auditor fiscal aposentado da Bahia.

Já a SAJ (Subchefia de Assuntos Jurídicos), responsável pela palavra final do ponto de vista jurídico em atos normativos do governo, está com o jurista Wellington César Lima, que foi procurador-geral de justiça do Ministério Público da Bahia.

A Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, que coordena projetos da Esplanada, está sob o comando do administrador Maurício Muniz, que era assessor Chefe da Casa Civil do Governo da Bahia.

Como titular da Casa Civil, Rui faz questão de demonstrar o poder sobre os outros ministérios. Ele tem feito um périplo na sede das outras pastas para discutir prioridades da gestão de cada órgão e passar missões.

É a equipe de Rui e Miriam que definirá as prioridades dos ministérios nos 100 dias de governo.

Além da estrutura, a Casa Civil carrega um forte simbolismo de comando nos governos petistas. Após a saída de Dirceu, quem assumiu foi Dilma Rousseff, que se tornou a substituta de Lula na Presidência —apesar da resistência interna que enfrentava.

Na Bahia, Rui ficou conhecido como um político que evita embates ideológicos e prioriza a condução do cotidiano da máquina pública. No governo federal, assumiu papel similar. As declarações mais fortes contra Bolsonaro, por exemplo, são feitas por Lula ou por outros ministros.

Marianna Holanda, Matheus Teixeira e Renato Machado / Folha de São Paulo

Da Redação> Figueiredo

Medrado recebe Governador Jerônimo Rodrigues na festa de São Brás, em Taperoá

 

Marcos Medrado ao lado governador Jerônimo Rodrigues (PT)

O empresário de Comunicação e âncora do programa Ligação Direta da Valença FM, radialista Marcos Medrado, esteve na cidade de Taperoá, Baixo Sul do Estado, neste domingo,29, recepcionando o governador Jerônimo Rodrigues (PT) durante as festividades em louvor ao padroeiro da cidade, São Brás.

Depois de dois anos sem o evento que festeja o padroeiro do município, devido à pandemia da Covid, a Festa de São Brás volta a ser realizada pela Prefeitura de Taperoá. A festa aconteceu neste final de semana, sábado (28) e domingo (29).

Para Marcos Medrado foi muito importante a presença do governador porque as eleiçõoes já passaram,”isso demonstra o apreço e a gratidão que ele tem pelos baianos”.

Da Redação 

Alberval Figueiredo – jornalista

 

Reconhecimento Facial auxiliará ações preventivas na festa de Iemanjá

 

Amplamente utilizado em festas populares, o Sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria da Segurança Pública apoiará as forças da Segurança, na tradicional festa de Iemanjá, no dia 2 de fevereiro, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador.

A tecnologia, empregada no Carnaval de Salvador, na Micareta de Feira de Santana e na Lavagem do Bonfim, entre outros eventos, vai monitorar a presença de foragidos da Justiça e contribuir com a tranquilidade de turistas e baianos.

Em caso de alerta que detecte semelhança com índice acima de 90%, equipes do Centro Integrado de Comunicações (Cicom), da Secretaria de Segurança Pública, acionarão as guarnições mais próximas ao local onde se encontra o suspeito. Os policiais militares usarão rádios transceptores da tecnologia LTE (Long Term Evolution), possibilitando o recebimento de imagens com mais rapidez.

Da Redação>Figueirêdo

Lula defende “moeda comum” e que BNDES financie gasoduto na Argentina

Na Argentina, presidente Lula disse que projeto da moeda comum deve ser construído com “muito debate” e defendeu financiamento do BNDES

Presidentes Lula e Alberto Fernández, respectivamente do Brasil e Argentina, conversam em reunião bilateral em salão da Casa Rosada, sede do governo argentino - Metrópoles

 

Buenos Aires e Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta segunda-feira (23/1), em Buenos Aires, a criação de uma “moeda comum” para transações comerciais entre Brasil e Argentina. O petista ponderou, no entanto, que o instrumento precisa ser construído com “muito debate”.

O mandatário brasileiro lembrou que Brasil e Argentina chegaram a ter uma “experiência” parecida em 2008, quando brasileiros e argentinos puderam fazer transações comerciais pagando em suas respectivas moedas. O petista admitiu, porém, que o modelo não deu certo.

BNDES

Lula também defendeu o financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a obras em outros países, incluindo o gasoduto que levará xisto de Vacamuerta, na Argentina, ao Brasil. “Vamos criar as condições para fazer o financiamento que a gente puder fazer para ajudar no gasoduto argentino”, disse.

O presidente brasileiro lembrou que tinha “orgulho” de quando o BNDES tinha mais recursos para financiar obras num país da América do Sul. “Porque é isso que os países maiores têm que auxiliar os países que têm menos condições em determinados momentos históricos”, declarou.

BNDES vai voltar a financiar

Mais tarde, em discurso a empresários, ainda na Casa Rosada, Lula foi ainda mais enfático e afirmou que o “BNDES vai voltar a financiar as relações comerciais do Brasil e vai voltar a financiar projetos de engenharia, para ajudar empresas brasilerias no exterior e para ajudar que países vizinhos possam crescer”.

O petista lembrou que, na crise econômica mundial de 2008, quando era presidente da República, o BNDES evitou que a economia brasileira quebrasse. Segundo ele, o banco de fomento emprestou cerca de R$ 500 bilhões, que ajudaram a “alavancar a economia brasileira”.

Metrópoles>Figueirêdo

Defesa prepara recurso para soltura de Daniel Alves em Barcelona

Jogador mudou de cela na manhã de segunda, após três noites no módulo de entrada

 

Daniel Alves em treinamento com a seleção brasileira – Lucas Figueiredo – 16.nov.22/CBF

 

A advogada espanhola de Daniel Alves, Miraida Puente Wilson, redigiu um recurso em que pede a liberdade provisória do jogador. A expectativa era que o documento fosse entregue à Justiça espanhola ainda nesta segunda-feira (23). Alves é acusado de estuprar uma jovem de 23 anos em uma boate de Barcelona no dia 31 de dezembro. Ele nega.

A informação foi passada à Folha pela equipe do jogador, que não deu detalhes a respeito das argumentações do recurso. A equipe nega que Alves tenha solicitado a oportunidade de dar novo depoimento à Justiça e também que tenha trocado de advogado na Espanha.

Em entrevista concedida à TV Record, Ney Alves, irmão de Daniel, disse preferir o advogado Andrés Marhuenda Martínez. Ney repetiu suas opiniões em um programa da rede espanhola Telecinco. Mas, segundo a assessoria do brasileiro, os irmãos não se falam há anos e Ney não tem nenhum poder de decisão.

Da Redação > Figueirêdo

Medrado leva Holyfield ao presidente Fernando Henrique Cardoso

Da esquerda para a direita, deputado federal, Marcos Medrado; ao centro Reginaldo Holyfield e à direita Pelé, ministro do Esporte do governo FHC -foto divugação – janeiro de 1996

 

Desde que assumiu o primeiro mandato como deputado estadual em 1986, campeão de votos naquela eleição, na época filiado ao então PMDB, que Marcos Medrado tem dedicado seus mandatos em retribuir à comunidade que tenha votado nele ou não, ações em benefícios da sociedade civil. Por aí já se vão 37 anos.

Tendo uma amizade bastante próxima com o então ministro do Esporte, Pelé, no primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso – 1995 – 2001, o deputado federal, Marcos Medrado, atendeu  pedido do também amigo  baiano Boxer Reginaldo Holyfield, que desejava  solicitar, pessoalmente, a FHC um apoio efetivo à esse esporte que ele representava.

Assim aconteceu. Medrado acionou o amigo Pelé, ministro do Esporte, e Holyfield foi atendido por FHC que deu uma injeção de ânimos ao boxer baiano.

Morador do bairro da Massaranduba, periferia de Salvador, Holyfield, assim como Medrado, conhecem o abandono das crianças e adolescentes e desde àquela época, juntos, sonhavam que o governo federal apoiasse abertura de academias para treinar esses jovens para que fossem retirados do caminho do tráfico.

Ao longo da sua carreira Reginaldo Holyfield conquistou nada menos que seis títulos brasileiros, quatro sul-americanos, seis latinos, um hispânico e dois mundiais pela Federação Mundial de Boxe (FMB).

Hoje, o caminho é mais desafiador ainda e  esses jovens precisam de ações efetivas para vencer essa tragédia que o crime organizado. Do anonimato, tanto Medrado quanto Holyfield fizeram a sua parte.

Da Redação

Por Alberval Figueirêdo > Jornalista

Tragédia Yanomami: Lula exonera 10 coordenadores de saúde indígena

Em meio à crise humanitária, o governo prometeu acelerar o recrutamento de médicos para distritos indígenas

 

imagem colorida do presidente Lula em Roraima - Metrópoles

Em meio à crise humanitária relacionada ao povo Yanomami, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou, nesta segunda-feira (23/1), 10 coordenadores de saúde indígena do Ministério da Saúde. As demissões foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

Os servidores foram destituídos dos cargos em Roraima – região visitada por Lula no meio da semana –, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso e Amazonas.

De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 500 crianças Yanomami morreram por desnutrição. A situação trágica levou o atual governo a decretar estado de Emergência em Saúde de Importância Nacional (Espin) no território.

“Genocídio” e “crime premeditado”

Após visitar o povo indígena em Roraima, no sábado (21/1), Lula afirmou que o abandono dos Yanomami pela gestão de Jair Bolsonaro (PL) é “um crime premeditado” e um “genocídio”.

Mais médicos

Em resposta à necessidade de esforços para combater a tragédia no povo Yanomami, o Ministério da Saúde anunciou no domingo (22/1) que, por causa da falta de assistência sanitária para a população do território Yanomami, estuda acelerar um edital do Programa Mais Médicos a fim de recrutar profissionais para atuação nos Distritos Sanitários Indígenas (Dsei).

Segundo a pasta, o recrutamento seria de médicos formados tanto no Brasil quanto no exterior, e a atuação seria de maneira permanente, inclusive no Dsei Yanomami, onde quase 100 crianças morreram no ano passado, segundo o Ministério dos Povos Indígenas.

Da Redação>Figueirêdo

Vetos de Bolsonaro tornam mais difícil a punição de golpistas

Substituta da Lei de Segurança Nacional, a Lei do Estado Democrático de Direito foi sancionada com cinco vetos

Jair Bolsonaro (PL) foi presidente da República entre 2019 e 2022

Jair Bolsonaro (PL) foi presidente da República entre 2019 e 2022 – 

Em vigor desde 2021, a Lei do Estado Democrático de Direito, que substituiu a Lei de Segurança Nacional, teve sua abrangência reduzida por conta de vetos do na época presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

Militares e parlamentares golpistas, por exemplo, não receberão punições que estavam previstas no texto original, que contava com acréscimo da pena de um terço para agentes públicos e metade para militares em casos de crimes contra a democracia.

Também estava previsto no texto original, em caso de crimes contra a democracia, a perda da patente de militares e cargo ou função de agentes públicos. Em 8 de janeiro, atos golpistas em Brasília terminaram com a prisão de 300 pessoas em flagrante e a detenção de 1500 pessoas que estavam em acampamento na frente do quartel-general do Exército e que não aceitavam a vitória eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Um militar [envolvido na invasão] provou o não comprometimento com as instituições democráticas, assim como o funcionário público”, disse o professor de direito constitucional da PUC-SP, Georges Abboud, em entrevista ao jornal Folha e S. Paulo.

“Claro, podem haver processos administrativos, mas é um caminho mais complicado. Com aplicação da lei penal, seria uma sanção muito mais condizente com a gravidade da conduta”, completou Abboud.

Da Redação>Figueirêdo